Já faz um tempo que estou ensaiando esse post, principalmente porque ele vem sendo pedido por vocês. Ele demorou um pouquinho porque eu precisava ter propriedade pra falar sobre o assunto e contar a minha experiência desde que adotei esse estilo de vida. Pesquisei em diversos lugares e li incontáveis relatos sobre ser mimimalista; dos amenos ao mais radicais. O interessante é poder encontrar um intermédio que lhe sirva, já que cada um é cada um, certo?
O minimalismo não se trata apenas de viver com o mínimo de coisas possível. Ele envolve simplificar a sua vida e se autoconhecer, não importa em qual perspectiva seja aplicado. Ele pode envolver consumir conscientemente, otimizar o seu tempo com coisas que realmente importam ou adotá-lo como estética (na moda ou na decoração).
Pense comigo, a ideia é a seguinte:
// MENOS: desordem, gasto de tempo, relacionamentos tóxicos e pensamentos negativos.
// MAIS: tempo, espaço e energia para as coisas que realmente são importantes pra você.
Em outras palavras, a partir da ideia acima, a gente compreende que o minimalismo envolve colocar seu tempo e as suas energias nas coisas que realmente importam. Isso pode ser aplicado com roupas? Sim, pode. Pra ficar mais fácil de entender a gente exemplifica: Imagine que você ganhou uma camisa do seu ex-namorado e ela nem faz mais o seu estilo. Mas mesmo assim você guarda porque aquela camisa tem um valor emocional pra você. Ela te lembra momentos felizes e combinava com tudo o que você tinha. Necessário ou descartável?
A parte difícil do exercício de minimalizar é conseguir perceber o que você realmente quer vs as coisas que você acha que quer (baseado no que diz a sociedade e nas suas próprias convicções).
O que é positivo nesse estilo de vida é que você se pergunte: “Que tipo de vida eu quero levar?”, e a partir daí você constrói o que melhor lhe cabe. É raro que existam regras a serem seguidas e as pessoas que adotam o estilo minimalista evitam ditá-las, a não ser para que você tenha uma noção do que lhe cabe melhor quando iniciamos.
O maluco é que quando falamos em estilo de vida, acabamos caindo na repetitiva – mas não absorvida – reflexão de que vivemos numa época onde as informações no dia a dia engolem a gente. Tendemos a ser cada vez mais ansiosos e estressados, vivendo no ritmo que vivemos hoje. Esses problemas, por mais que a gente negue dizendo que é ‘tudo ok’, acabam afetando a nossa saúde mental e, consequentemente, física.
Não digo que o minimalismo deve ser seguido por todos e que você precisa adotá-lo em todas as vertentes da sua existência. Mas que algumas das coisas que o envolvem possam te trazer um pouco de reflexão. Se você deseja muito se tornar uma pessoa minimalista, reflita sobre as suas necessidades e pratique o autoconhecimento. Muitas dessas coisas permitem também o empoderamento e trazem autoconfiança.
Se a gente pensar sobre atitudes minimalistas, podemos citar: Armários cápsula, slow fashion, baixa produção de lixo, Veganismo, Low/No Poo e por aí vai. Pergunte pra si mesmx sobre algumas coisas. “O que eu quero?”, “O que me agrada?”, “Do que eu preciso?”, “O que eu acho que é importante?”, invertendo o questionamento das peguntas depois para “O que eu não quero?”, “O que não me agrada?”, “Do que eu não preciso?” e “O que eu acho que não é importante?”. Autoconhecimento, lembrem-se! ♥
Alguns links que podem te ajudar nessa jornada:
– Blogs: Jenny Mustard | Un-Fancy | Teoria Criativa | Indo Mind |
– Youtubers: Light By Coco | Sadiya Marie | Lavendaire | Rachel Aust
Interessante, não? Se vocês quiserem, eu posso continuar trazendo debates sobre esse assunto. Assim a gente vai reconhecendo melhor esse estilo de vida e se ajudando. Clica no coraçãozinho aqui embaixo se vocês gostarem da ideia ♥
Adorei o tema abordado, analisando a fundo é um estilo que quero levar para minha vida também. Bruna você podia fazer um vídeo falando mais sobre esse estilo minimalista. Bjos!
Sugestão anotada, Ka! ♥